Katia Cavalcante
Antônio de Pádua culpa omissão do poder público pelo alto índice de violência em Nova iguaçu
Insegurança, medo e perigo, é dessa maneira que a população iguaçuana tem vivido o seu dia a dia. Sair de madrugada ou a qualquer hora para trabalhar passou a ser desafio para os moradores da cidade de Nova Iguaçu que moram no centro e dos bairros como Miguel Couto, Vila de Cava, Austin,Cabuçu,Km 32 entre outros. A violência nesses bairros tem sido constante. Assaltos em carros particulares, ônibus, roubos de cargas no Arco Metropolitano e na Dutra (próximo ao Posto 13),na Via Light, transversal com a rua Otávio Tarquino, Nilo Peçanha, Dr.Barros Júnior, Cel Francisco Soares, Don Walmor.
Coordenadoria de Direitos Humanos registra 14 desaparecidos por dia na BaixadaAngústia, tristeza, desolação para as famílias que sofrem com desaparecimento de um filho, tio, prima ou até mesmo um amigo. A Baixada Fluminense tem vivido essa realidade a cada dia. As famílias da Baixada, principalmente em alguns bairros de Nova Iguaçu como Miguel Couto, Austin, Vila de Cava entre outros se sentem impotentes por não saber o que fazer quando isso acontece. Cadê as políticas públicas? No dia 24 de maio, às 19h, Jovita Belfort, esteve na Unopar de Nova Iguaçu para palestrar sobre pessoas desaparecidas e ressaltar sobre a importância dos Direitos Humanos para toda a sociedade.Ela é Coordenadora de Pessoas Desaparecidas na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Direitos Humanos do Rio de Janeiro.Seu objetivo é palestrar nas universidades,escolas,secretarias municipais e outras repartições. Mãe de Vitor Belfort (lutador de MMA) e Priscila Belfort (que despareceu em (09/01/2004),Jovita,resolveu abraçar essa causa e a mais de 15 anos é militante desde o desaparecimento de sua filha tem recebido convites para palestrar na Baixada. Segundo ela, em média, desaparecem quatorze pessoas por dia na Baixada Fluminense. Para entender melhor sobre esse tema sobre Pessoas Desaparecidas e Direitos Humanos a reportagem do CL entrevistou Jovita Belfort pelo WhastsApp, muito receptiva e atenciosa. Corte de verba universitária compromete o futuro do ensino público superior no BrasilCortes e impossibilidades para o futuro dos estudantes nas universidades federais. É um momento dos reitores, diretores, coordenadores pararem para pensar e refletir como fazer para que os 30% de corte não venham refletir no ensino universitário e também não venha abalar toda a estrutura, desde limpeza até o corpo docente. No dia 30 de abril, o Ministro da Educação Abraham Weintraub, declarou para todo o país o corte de 30% nas verbas de todas as universidades federais. Devido a essa declaração no dia 15 de maio os estudantes fizeram uma passeata no centro da cidade do Rio e levantaram as suas bandeiras para reivindicar e gritar para o governo que cada cidadão brasileiro, sem distinção de raça ou posição social, tem o direito de estudar e ter o seu espaço em uma universidade federal. Projeto da Funarj “Artes e Leitura” traz Toni Garrido ao campus da RuralUm toque na música e voz nas artes. Um momento que vem dimensionando a cultura e as artes é o projeto “Funarj Artes e Leitura”. No dia 4 de dezembro de 2018, o cantor Antônio Bento da Silva Filho (Toni Garrido), cantor, compositor, ator e vocalista de banda de reggae Cidade Negra e do grupo “Black Carlos”,que toca canções estilos funk e soul da dupla Roberto Carlos e Erasmo Carlos, esteve na Universidade Federal Rural Rio de Janeiro (UFRRJ)-Campus Nova Iguaçu e falou sobre a sua vida e fez o público interagir a todo momento e a cada intervalo envolvia a todos com seu repertório musical. O tema foi “Encontro com a Arte e o Pensamento de Toni Garrido”. O evento tem como objetivo despertar nas pessoas a importância de participar e conhecer diferentes tipos de linguagens artísticas. O encontro contou com a participação do ator, professor de teatro e psicólogo Jaime Leibovitch. Foi realizado às 15h, no Instituto Multidisciplinar da UFRRJ, que fica na Avenida Governador Roberto Silveira,s/nº bairro Moquetá. A reportagem do CL e esteve no local e entrevistou o cantor Toni Garrido que nos falou sobre a cultura na Baixada. “É um prazer está aqui, adoro está no universo do conhecimento e da troca. A universidade com uma capacidade maior de ver as coisas ter um tamanho maior de ligar as coisas. Eu não venho prá cá pra dizer nada, ensinar nada, pelo contrário, venho pra cá para adquirir mais informação pra trocar com a galera e tirar dúvidas que eu tenho. Constituir uma formação nova de idéia. Venho cá sem padrão pré-definido de nada. Universidade Rural apresenta a primeira defesa de mestradoMomentos de comemorações e dever cumprido nessa etapa da primeira apresentação de defesa de dissertação de mestrado foi realizado no dia 25 de fevereiro, às 9h, no auditório de Pós-graduação do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ-Nova Iguaçu) pela disciplina “Patrimônio, Cultura e Sociedade”. O tema apresentado: “Seu Lugar é no Museu” A atuação do museu vivo do São Bento na construção de sentidos sobre o patrimônio da Baixada Fluminense. A mestranda Tatiane Oliveira de Assumpção Cordeiro foi orientada pela Profª. Drª. Raquel Alvitos Pereira. Participou da banca examinadora o Prof. Dr. Claudio Antonio Santos Lima (UFRRJ), Prof .Dr. Mario de Souza Chagas (UNIRIO),e o Prof. Dr. Uhelinton Fonseca Viana (UFF). Segundo Tatiane, É muito importante desenvolvermos a ideia de que o lugar de todos nós é também no museu. “Eu retirei essa frase de que o lugar é no museu de um jogo chamado ‘League of legends-Lol’ onde o personagem, ao longo da partida diz ao seu inimigo essa frase por acreditar que ele está antigo e capacitado no jogo, então isso faz alusão aos museus como lugares e coisas mortas e antigas. Então eu a uso no título do meu trabalho dessa dissertação no sentido de ressignificar e valorar e o papel que os museus podem ter. Eu retomo a frase e a inscrevo numa perspectiva mais propositiva e até mesmo provocativa buscando recuperar o sentido dinâmico que os museus podem ter hoje. Já que eles abrigam experiência e cultura viva. Comércio não está otimista no aumento de vendas para o Dia das MãesUm momento de carinho, amor e dedicação para um dia tão especial, dia 12 de maio, o Dia das Mães. Algumas lojas estão enfeitadas de corações e flores para chamar a atenção dos clientes para comprar o presente da mamãe. O Dia das Mães é um dos períodos mais importante para o comércio dentro das datas comemorativas. Essa data é importante para os comerciantes para o aquecimento das vendas. Entretanto, alguns comerciantes estão preocupados porque investiram em perfumes, roupas, sapatos, entre outros produtos e as vendas não está acontecendo como esperavam. No ano de 2018, foi um dos melhores para o comércio com as vendas do Dia das Mães. Entretanto, para alguns lojistas 2019 não está sendo igual. O movimento cresceu no calçadão, mas a maioria das lojas continuam vazias. Para entender melhor como o comércio para o Dia das Mães a reportagem do CL entrevistou alguns lojistas com a seguinte pergunta: “Como estão às vendas para o Dia das Mães?”. “Muito ruim. Eu trabalho a trinta anos no comércio e nunca vi um cenário desse. Tudo estático, não há movimento de clientes na loja. As vendas não estão acontecendo. Delegacia de Atendimento à Mulher diz que Mesquita lidera índice de feminicídioUma guerra que parece não ter fim. Uma luz que acende no final do túnel, porém a cada dia essa luz se torna mais distante. A violência contra as mulheres tem mostrado força e vem marcando a vida de cada uma delas pelo feminicidio. Algumas são assassinadas brutalmente pelo parceiro ou ex-parceiro que não se conformam com término do relacionamento e carregam em si, o ódio,ciúme, o sentimento de posse. Geralmente os agressores fazem a inversão e culpam as vítimas para se justificar do ato cometido. O feminicídio na Baixada Fluminense vem crescendo assustadoramente. Na edição do dia 13 de abril, o CL entrevistou a advogada Cátia Caldas Bittencourt, as professoras Viviane Filgueiras, Martha Cristina, Daiana Caroline de Oliveira ,Martha Lúcia e Aline Moreira de Sousa Pinto com a seguinte pergunta: Como combater e prevenir o feminicídio? Nesta edição o CL está dando continuidade a esse tema e esteve na Delegacia de Atendimento à Mulher Deam-Nova Iguaçu e entrevistou a delegada Mônica Areal que nos falou sobre o feminicidio na Baixada. Segundo ela, Mesquita é um dos municípios que ocorre aproximadamente 60% dos feminicidios, depois vem Austin com 35% e Queimados com 15%. |