Chuvas de verão colocam a Defesa Civil em alerta
Para alguns a chegada do verão é um lazer principalmente quando se pensa em praia, mas para os moradores de Nova Iguaçu acaba virando pânico só em pensar em ver os rios transbordando e alagando casas e ruas. As chuvas de verão chegaram com antecedência causando muitos estragos e tragédia em Nova Iguaçu. Durante um temporal de domingo 24-11 que causou o transbordamento do Rio Botas um morador foi arrastado pela correnteza após tentar passar por uma ponte na Rua Manoel Ferreira Campar, bairro da Posse “Nós temos uma medição pluviométrica para sabermos a quantidade de chuva que cai durante o mês. No domingo, entre às 16h30m e 18h choveu equivalente há cinco dias ao mês de novembro,isso em uma hora e meia.Estamos ainda há um mês do verão.Consideramos que foi um verão com antecedência. Infelizmente morreu um morador da Rua Manoel Ferreira Campar (antiga Rua E) que ao tentar atravessar a ponte foi levado pela correnteza de um afluente do Rio Botas.Para que isso não venha mais acontecer estamos fazendo um guarda-corpo na proteção das laterais para proteger as pessoas que passam pela ponte.”,disse Luiz Antunes,Secretario municipal de Defesa Covil e Ordem Pública. Para a prevenção das chuvas de verão foi criado um projeto de governo coordenado e elaborado pela Defesa Civil do Município “É um Plano que consiste no Projeto Operacional de dezembro a março.Órgãos operacionais que estarão trabalhando conosco como a Codeni, Secretaria de Obras, Emlurb,Secretaria de Trânsito,Mobilidade Urbana,Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde para evitar as endemias vacinando as pessoas que passaram por águas contaminadas.Temos a Secretaria Social para ajudar auxiliar no serviço social.A Defesa Civil do Estado está conosco.Também a Polícia Militar para nos ajudar,o Corpo de Bombeiros é um parceiro,outros dois órgãos importantes são a Light e a Cedae que estarão resolvendo os problemas que ocorrem durante os temporais. No inicio de dezembro faremos uma reunião com todos os órgãos no Gabinete do prefeito Nelson Bornier.Esse Projeto já está elaborado.Estamos em regime de alerta!”,falou Luiz Antunes. Os moradores da Posse sempre foram reféns das chuvas de verão “Nós estávamos comemorando um aniversário em um bar, chovia muito forte por volta das 17h. Antônio, conhecido como “Pingo”,estava conosco e resolveu ir para a sua casa, foi então que ao atravessar a ponte a correnteza o arrastou ele começou a gritar. Corremos para socorrê-lo mas não conseguimos. Foi um desespero!”,disse Rosimere Neves de Oliveira,moradora da Rua E. Em 2006 uma tragédia marcou a vida dos moradores da Rua E.Uma criança de três anos morreu afogada em uma creche após o temporal “Um temporal muito forte inundou a Rua E.A água estava a um metro e meio de altura e meu sobrinho Antônio Rocha do Nascimento,de 42 anos resolveu atravessar a ponte para ir para casa quando de repente a correnteza o arrastou. Eu e os vizinhos tentamos socorrê-lo mas foi impossível.Chamamos o Corpo de Bombeiros, eles também não conseguiram. Então nós, familiares e amigos, resolvemos fazer a busca até as 4 horas da manhã. Na segunda-feira (25) o corpo foi encontrado pelo Corpo Bombeiros dentro de um valão no bairro Carmari, na altura da Rua Antônio Cunha. Não é primeira morte por aqui e isso tem que acabar. Em 2006 foi uma criança de três anos e agora meu sobrinho. Quando que as autoridades irão resolver esse problema?”,comentou Geraldo Azevedo da Silva,morador da Rua E. Com as chuvas fortes de verão os moradores já não sabem mais o que fazem para se proteger “As duas pontes da Rua E e uma na Rua Maria de Jesus têm que ser interditadas, elas estão abaixo do nível do valão.”,disse Renatinho,líder comunitário,morador do bairro. “A ponte da Rua E está caindo. Será que eles vão esperar mais moradores morrerem.?”,concluiu Nilton Costa Bruno,soldadorssia,