Um olho na Copa e outro na sucessão
Um ano de muitas expectativas. O Brasil vive momentos de emoção com o acontecimento da Copa e aguarda em outubro o período crucial para o futuro do País que serão as eleições. A atenção de todo o mundo está voltada para o Brasil, o que expõe o governo e sua atuação política e social no país. Há poucos meses das eleições os brasileiros estarão definindo quem será o próximo presidente da República. E as eleições como ficam? Os eleitores irão escolher se Dilma Rousseff deve continuar ou não na presidência. As eleições serão disputadas por 32 partidos políticos registrados pelo TSE. Segundo as pesquisas apenas o PT, PSDB e o PSB, com Dilma Rousseff,Aécio Neves e Eduardo Campos, estão dentro das condições de vencer as eleições para Presidente da República. Para entender essas incertezas e indefinições que o país está vivendo na política, o CL foi entrevistar Jorge Gama, assessor da Secretaria do Governo. “O movimento Aezão decorre da falta de compromisso do Lula, e do próprio Lindbergh que precisou do PMDB para se eleger a Senador. Então o Lula, e não a Dilma, é responsável pela quebra do compromisso com o PMDB do Rio. E também o Eduardo Paes, que ganharia a eleição sem precisar do PT, no entanto deu de graça a vaga ao vice Adilson Pires. O Aezão surgiu pela falta de compromisso do Lula com a aliança do Rio. O Pezão se mantém fiel à aliança votando na Dilma, e o prefeito Nelson Bornier também. O prefeito Nelson Bornier e eu estivemos em Brasília e votamos pela manutenção e a coligação da Dilma e Michel Temer. Temos o Crivella, que é uma candidatura do segmento religioso,embora ele se esforce para acabar com isso.A candidatura é boa, mas por ser religiosa é segmentada. Ele tenta separar mas não consegue. Tem um vício de origem. Enquanto o Garotinho, apesar de ter feito muitas coisas pela Baixada, nesse contexto onde é necessária a política de aliança, se isolou. Então essa boa situação na pesquisa no momento da eleição não se mantém e a tendência é cair.