Petistas apostam numa campanha vitoriosa de Lindbergh na Baixada
O cenário está pronto e os petistas estão ansiosos com a chegada das eleições que acontece em outubro e esperam que Lindbergh seja eleito a governador do Rio. As coligações petistas estão a cada dia se fortalecendo. “A candidatura de Lindbergh está baseada no resgate de uma frente política no Rio, o que oferece uma mudança para o Estado. Por isso, a composição dessa frente está sendo formada por partidos ideológicos mais de esquerda como PSB, PCdoB, PV e PT.
Essa característica de esquerda significa um movimento das aspirações populares. A direita pretende levar o metro para a Barra, e o Lindbergh como futuro governador, pretende trazer o metro para a Baixada. A proposta é transformar os trens em metrô de superfície, para facilitar a população qualificando o transporte dando-lhe mais mobilidade. O projeto para isto seria um gasto menor. Enquanto eles gastam 8 bilhões para levar o metro a Barra, Lindbergh para transformar os trens em superfície gastaria somente 4 bilhões, a metade do valor. São prioridades distintas. Investir na cultura com elementos básicos da educação. Outra proposta é resgatar o CIEPs voltando o ideal do Brizola e Darci Ribeiro. Isto com investimento em tecnologia avançada do século XXI e equipamentos tecnológicos. O fato da candidatura de Lindbergh pela unidade partidária favoreceu a coligação de esquerda a se concretizar. Primeiramente veio o PCdoB,em seguida o PT,e logo após o PSB.”,comentou Geraldo Bastos,presidente do Diretório Municipal do PT.Em maio Lindergh esteve em Nova Iguaçu para unificar a campanha e fortalecer a frente de esquerda com os petistas da Baixada. O encontro aconteceu no Iguaçu Basquete Clube (IBC). Militantes e as lideranças da sociedade estiveram no local. “Temos uma perspectiva muito positiva com a entrada do PSB. Em todas as campanhas que Lindbergh desfrutou como Senador, em Nova Iguaçu, começou atrás e saiu vitorioso. Nesta campanha como governador ele está no empate técnico. A disputa está embolada. Nós temos o candidato mais preparado para a campanha de rua:ele faz o corpo-a-corpo e é isso que os eleitores gostam. A nossa expectativa é que Lindbergh como governador irá fazer o que Lula e Dilma fizeram no Brasil: governar para todos priorizando os que mais precisam. Sair das eleições mais fortalecidos, aumentando sua bancada no Congresso Nacional e criando um nova possibilidade política de um governo do PT no Rio.”,concluiu Geraldo Bastos. De tudo que foi dito aqui na última edição pelo Secretário de Governo (estadual) Jorge Gama, a respeito do quadro sucessório nas próximas eleições de outubro, a reportagem do CL guardou para esta edição esta interessante observação: “O César Maia, não me espanta a adesão dele. Porque ele não acredita em partido político. Haja visto a sua trajetória.Quando prefeito acreditou que tivesse entrado por concurso,não se importava com os partidos e muito menos para o PMDB que o elegeu.Ele não tem apreço por partido nenhum.Tanto é que ele elegeu-se a prefeito pelo PMDB em 92,logo em seguida abandonou o partido. A candidatura que revela consistência é a do Pezão. Embora a aliança eleitoral que está construindo seja frankenstein eleitoral é a melhor para o estado e para o município. Esse frankenstein existe em vários estados, está proliferando em vários outros.”,disse Jorge Gama.