Reabertura do Aeroclube trará grandes benefícios a Nova Iguaçu
O que era referência em escola de pilotos em Nova Iguaçu, atualmente encontra-se abandonado. Fundado em 1942, o Aeroclube de Nova Iguaçu sempre se destacou por ser o único na Baixada. A população iguaçuana se sente privilegiada, mas o que adianta se não há funcionamento no local. Sua área é de mais de 100 mil metros quadrados com uma pista de 1200 metros de comprimento por 30 metros de largura quase do tamanho do Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio. Até quando irá ficar desativado? Essa é a pergunta que alguns empresários têm feito às autoridades. Um espaço que tem uma pista para receber pousos tanto de helicópteros quanto de aviões. Isto facilitaria o trabalho de muitos executivos que têm que se locomover todos os dias para o centro da cidade ou para outros lugares tendo que enfrentar vários congestionamentos. Para que os nossos leitores saibam mais sobre a importância de reativar o Aeroclube, o CL esteve conversando com o Diretor da Associação Comercial de Nova Iguaçu e Conselheiro da Firjan. “São muitos os benefícios com a reabertura do Aeroclube. Temos grandes empresários que são possuidores de equipamentos como helicópteros e aviões e que precisam se deslocar para outros lugares. Nós perdemos uma chance com a Copa do Mundo. Tivemos 500 aeronaves, jatos executivos para decolarem com chefes de estado no Galeão no dia 13 de junho, e o espaço aéreo do Rio ficou congestionado. A Itapemirim, em Belford Roxo, tem parte da movimentação do Correio Aéreo. A triagem das encomendas é feita no próprio local, o restante volta para o Rio para ser embarcada. Isto não seria necessário se já tivéssemos o Aeroclube ativado. Essas oportunidades não deveríamos perder. Uma pessoa que aterrisa em Nova Iguaçu chega mais rápido ao centro do Rio do que uma que aterrisa em Jacarepaguá.”,comentou Roberto Cabral Neto. Segundo ele há grandes indústrias em Nova Iguaçu, que pagam caro para buscar produtos no Rio. “O Sr. Sylvio Coelho precisou ser removido de helicóptero e não conseguiu, porque não havia lugar para pouso. Na gestão de Lindbergh Farias foi tentada uma reativação do Aeroclube, mas por questão de política pessoal foi rejeitado o projeto que traria uma montadora de helicópteros, uma escola de pilotos, e uma arrecadação de dois milhões de reais em ICMS e quinhentos empregos. Isto aconteceu no último mandato de Lindbergh em Nova Iguaçu. Ele fez questão de jogar tudo fora. Precisamos reativar o Aeroclube para o crescimento e desenvolvimento da cidade. Há dez anos que o Aeroclube está desativado. A viação comercial torna o espaço mais valorizado e facilita os empresários a se deslocarem de um lado para o outro para os cumprimentos dos seus horário e reuniões. Queremos chamar a atenção das autoridades para ver a importância que tem o Aeroclube para a economia da cidade. Precisamos de um heliponto iluminado para a reativação do Aeroclube. Isso já seria um grande passo para aqueles empresários que tem helicópteros e querem aterrisar. O custo é aproximadamente cinqüenta mil reais, alguns empresários disseram que isto não é problema porque eles mesmos podem custear. Esperamos que as autoridades se atentem para isso.”concluiu, Roberto Cabral Neto,Diretor da Associação Comercial e Conselheiro da Firjan.