População iguaçuana precisa valorizar mais a sua cidade
Momento de festa para a cidade de Nova Iguaçu que comemorou no dia 15 de janeiro 182 anos. A origem do nome da cidade veio através do Rio Iguaçu. O nome “Iguaçu” é proveniente do tupi, originalmente y-guassu que significa “rio grande” ou ainda “água grande”. O nome se refere aos índios jacutingas, naturais da região. No dia 15 de janeiro de 1833, foi criada a Vila de Iguaçu a partir do decreto assinado pelo regente Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, em nome do imperador Dom Pedro II. O nome da cidade era escrito Iguassú. Em 1891, a sede de município foi transferida para o arraial de Maxambomba, às margens da Estrada de Ferro Dom Pedro II, e já em 1916 passou a se chamar Nova Iguassú, em oposição a antiga sede, que ficou conhecida como Iguassú Velho. Devido ao acordo ortográfico de 1945, passou a grafar-se Nova Iguaçu. A cidade vem mudando seu perfil sócio-econômico nos últimos anos. Há várias empresas importantes instaladas no município, como a Companhia de Canetas Compactor, as Indústrias Granfino, a Cimobrás, a Niely Cosméticos, a Embelleze e a Aroma do Campo. Para que os iguaçuanos saibam mais sobre a história de Nova Iguaçu, o CL esteve no Colégio Leopoldo e entrevistou Paulo de Tarso M.de Barros diretor executivo e ex-secretário de Cultura e Educação de Nova Iguaçu. “O Brasil é uma nação que foi colonizada. E o brasileiro tem uma cabeça do dependente e tem que ser orientado nas suas atitudes. O poder federal insiste em se espelhar em outros modelos, mesmo fracassado. E hoje há um fator pior que na ditadura, que é a patrulha ideológica. Nova Iguaçu tem patrulha ideológica. Erro grave da nossa região. Nós não vivemos pelos valores da região, continuamos com a visão de valorizar o que é de fora. Muita gente da população conhece a Europa, mas não conhece Tinguá. O que é isso,e o que está errado? Quantos habitantes do Recôncavo da Guanabara já fizeram este roteiro turístico: Nova Iguaçu,Queimados,Japeri,Miguel Pereira, Belford Roxo, e contornou por trás da Reserva do Tinguá e saiu em Araras, Petrópolis, Duque de Caxias,São João de Meriti,Belford Roxo e novamente em Nova Iguaçu? É preciso que todos nós abracemos o projeto Conhecendo Nossa Terra. Nós ainda somos cabeça colonizada. A cabeça não mudou. O teatro tem que ser no Rio,o cinema,a escola tudo de lá é melhor. Nós somos colonizados, nos colocamos como povo de periferia. Não nos posicionamos como centro de atenções.”,disse Paulo. Segundo ele é necessário que a população iguaçuana valorize a cidade de Nova Iguaçu e reconheça a importância dessa terra. “Algumas indústrias romperam esta barreira como: A Granfino,a Niely, a Embelleze dentre outras. Existe outros exemplos como o Pólo Comercial de peças Automotivas que é um referencial na Nilo Peçanha. Temos o privilégio de ter um terço de nossa área de preservação ambiental. O desmatamento se deve ao ciclo do café,da cana-de-açúcar,carvão,e da laranja. Como sempre nos ensinou o grande historiador, professor Waldick Pereira,um alagoano mais iguaçuano do que nunca. As ações têm que ser unidas.Todo poder emana do povo.A população tem que trabalhar unida para seu futuro melhorar. Nova Iguaçu, apesar de ter o seu território reduzido desde a década de 40, chega os seu 182 anos grande em termos políticos econômicos em nosso Brasil. Dentre o orgulho de nossa terra hoje, os meus parabéns vão para o Dr. Carlos Alberto Araújo Drumond. Nascido no K11, ex-aluno do Colégio Leopoldo. É hoje presidente do Tribunal Regional Trabalhista (TRT), da 1ª Região do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Isto por sua sinceridade e simplicidade.”,concluiu Paulo de Tarso.