Manifestação pública reabre luta em defesa da reabertura do Esporte Clube Iguaçu
Lamentações, tristeza e falta de respeito. É dessa maneira que os antigos sócios e contribuintes do Esporte Clube Iguaçu (ECI), estão se sentindo com o abandono do saudoso alvinegro. Clube. Por isso se reuniram no dia 19 de setembro às 10 horas da manhã em frente ao clube para discutirem o futuro da agremiação. As reivindicações são para que o clube reabra e possa vir funcionar e servir de lazer para muitos iguaçuanos que viveram bons momentos ali com familiares. Fundado em 17 de novembro de 1912 é um dos clubes mais antigos no Estado do Rio de Janeiro. O CL foi ao local e entrevistou os ex-sócios para saber o que eles encaram o abandono do ECI.
"Resolvemos nos reunir para saber como está o andamento do processo e o que pode ser feito para reabertura do clube. Queremos resgatar o Iguaçu.",disse Cláudio Rozzo, aposentado. São muitas reclamações dos ex-sócios. "É muito triste ver o clube nessa decadência e da maneira que está. Jogaram uma bomba na história do Iguaçu. Apagaram uma imagem que era tradição em Nova Iguaçu, e hoje nós vemos através de fotos como o clube está destruído. Mas estou aqui presenciando ao vivo o lixo que ficou nosso ECI. A nossa reivindicação é para que o clube reabra e volte a funcionar como era antes. Infelizmente foi leiloado, mas não está nada decidido. Estamos esperando a decisão da justiça e acreditamos que seja favorável à história do EC.Sou sobrinho do fundador do clube",comentou Jorge Luiz Souza e Melo Braga,aposentado e sócio desde de 1962.A prima do Marotte,ex-presidente do ECI, esteve também no local para reivindicar. "Neste clube eu vivi uma história da minha vida. Eu participei de shows e eventos realizados aqui. Este clube foi uma referência em Nova Iguaçu. Espero que reabra novamente.", falou Romaria. Alguns ex-sócios não entendem a maneira como foi vendido o clube. "Eu não entendo. Foi vendido o clube no valor de R$ 2 milhões e 40 mil reais. Se na verdade o clube com nove mil metros, e o valor do metro quadrado aqui é de R$ 7mil reais, o valor da venda deveria ter totalizado a soma de R$ 63 milhões reais. Então como foi vendida uma área de nove mil metros por R$ 2 milhões de e 40 mil reais? Então quem comprou? Quem vendeu? E qual foi o juiz que bateu este martelo? Queremos dizer que esta reivindicação é a primeira de muitas que virão.",ressaltou Luiz Carlos Neves,comerciante e sócio desde 1972. Um clube com uma história na cidade de Nova Iguaçu. "O clube tem uma história de 100 anos. Ninguém acha justa a forma que foi feito este negócio Queremos a reabertura do clube e a reintegração de posse. Queremos colocar o clube como patrimônio histórico de Nova Iguaçu.",concluiu Gláucio Tilt,presidente da Associação de Moradores do Bairro de Moquetá e Tertuliano Potyguara Nova Iguaçu.