Diretor do Equipe diz que reforma do Ensino Médio tem mais perguntas que respostas
Muitas perguntas e poucas respostas entre diretores e professores sobre a reforma do Ensino Médio. É um momento de parar e analisar sobre todas as mudanças. A falta de estímulo dos alunos do ensino médio em não querer estudar tem deixado diretores, professores e pais preocupados. Com a reforma do Ensino Médio o aluno poderá fazer a sua escolha e se aprofundar em cincos áreas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e ensino técnico. O objetivo dessa reforma é fazer o aluno se sentir atraído pelo ensino médio dando a ele flexibilidade e autonomia, contribuindo com a sua entrada no Ensino Técnico. As mudanças estarão acontecendo e as escolas públicas ou privadas que trabalham com o Ensino Médio terão que se preparar.
Na edição do 1 de outubro o CL publicou que diretores da rede privada dos principais estabelecimentos de ensino do Município estarão sendo entrevistado com o seguinte tema: A reforma do Ensino Médio. A reportagem do CL esteve no Colégio-Curso Equipe Grau e entrevistou o Diretor Geral Rui Carlos Ferreira. “Esta reforma tem mais perguntas do que respostas. Teria um núcleo comum a partir de 2017, no meio do ano. Tem que ser aprovada pelo Congresso e não só o núcleo comum. A reforma tem dois momentos: o primeiro é de um ano e meio dedicado ao núcleo comum e depois uma especificidade que é a escolha do aluno e o que a escola irá oferecer, e o que será de acordo com a medida que está agora prevista: matemática e língua. Quanto ao Ensino Médio não se baseia em práticas por ter muitos conteúdos. Precisa mudar o Ensino Médio? Sim, até pela questão de muitos conteúdos. Se o aluno gosta de questões relacionada à área humana,então permitirá a ele se aprofundar naquilo que é da sua afinidade e tendo mais sentido na sua aprendizagem. A medida provisória tem a intenção de desenvolver esta possibilidade, fazer com que o aluno tenha sua opção e também é uma questão de autonomia.Tem uma incógnita que pode interferir nessa reforma. Se a universidade for muito conteudista ela irá cobrar que as escolas se adequem a elas e podem exigir. Se solicitarem só o núcleo comum e as escolas não se preparar para isso. Se elas cobrarem também os vestibulares e outras disciplinas aí as universidades terão mais sucesso”,disse Rui Carlos Ferreira,diretor-geral do Colégio-Curso Equipe Grau.