Professor universitário destaca importância do CL como fonte de pesquisa histórica
Uma continuação de várias gerações e o crescimento de uma cidade nas indústrias, no comércio e na cultura resumido nas palavras dedicado a população iguaçuana. O Correio da Lavoura está completando cem anos de existência e é um patrimônio público de Nova Iguaçu. De geração em geração a sociedade iguaçuana tem um pouco da sua história nas páginas deste jornal que marcou a vida de pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de Nova Iguaçu. O CL tem um papel importante para o seu público instruindo e informando a população os acontecimentos que ocorre no dia-a-dia da economia, política, educação e cultura da cidade.
Seu objetivo é esclarecer os fatos sem sensacionalismo nas imagens e nas palavras. Em função do centenário nós recebemos a visita no Correio da Lavoura de Geison Siqueira, historiador,professor, mestre da e doutor da Universidade Iguaçu (UNIG),e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (campus Nova Iguaçu-UFRRJ). Segundo ele, a Escola de Desenvolvimento de Habilidades Profissionais Integradas (EDHaPI), junto a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da Universidade Iguaçu foi criada pelo Dr. João Batista Barreto Lubanco. “A Escola visa aprimorar o Programa de Prática Profissional da faculdade que, no momento, congregam os cursos de Administração, Direito,Graduação Tecnológica em Logística e Recursos Humanos,oferecer um núcleo flexível de ensino, pesquisa e ação social, com destaque para a realidade de nosso Município num contexto histórico, reafirmando sua importância na região Metropolitana, no Estado e no País”, comentou Geison. Segundo ele, um dos projetos consiste em analisar a evolução histórica de Nova Iguaçu sob o olhar do Correio da Lavoura que no ano de 2017 completa 100 anos de vida. “É muito importante para o trabalho do historiador de qualquer cidadão iguaçuano entender a importância do Correio da Lavoura como fonte como objeto de pesquisa pensar como o Correio da Lavoura esteve aqui no momento chaves na vida política e econômica e cultural.Um jornal desse não pode de nenhuma maneira morrer e parar de existir, ele faz parte da cidade. Não só conta a história da cidade, mas também ele é uma parte da cidade de Nova Iguaçu. Então, é muito importante a sobrevivência desse jornal e como ele é necessário tanto no passado como no presente para continuar contando a história do nosso Município”,explicou Geison. O jornal continua sendo tocado por Robson Azeredo, editor e neto do fundador Silvino Hypólito de Azeredo. “Por um século a memória da Baixada se mantém em circulação através de suas páginas. O semanário atuou como porta-voz em defesa da instrução e da saúde para o povo e dava muita ênfase para o atraso do país em relação à educação e a importância da atuação de empresas filantrópicas que ajudassem na difusão da educação popular e no combate aos males provocados por sua ausência. Dada sua abordagem destinada às questões locais, o jornal constituiu-se na mais relevante fonte para que se compreenda a fundação e a atuação das empresas que promoveram o desenvolvimento econômico da cidade. Mais que isso,suas páginas fornecem um ponto de vista privilegiado para observarmos a importância de momentos-chave do processo de formação empresarial de Nova Iguaçu,a exemplo de criação do Distrito Industrial de Queimados, na década de 1970.”,concluiu Geison Siqueira,historiador e professor,mestre e Doutor da UNIG e URFRJ (campus Nova Iguaçu).