Desânimo e pessimismo vão definir o clima das eleições de 2018
Os brasileiros estavam aguardando o hexacampeonato na Copa da Rússia, porém não aconteceu. Não faltou entusiasmo da torcida pela conquista. Afinal, essa alegria iria amenizar um pouco a decepção e a traição da maioria dos políticos corruptos com a nação brasileira. A eleições de 2018,está próxima, mas os brasileiros estão descrentes e pessimistas porque as promessas são as mesmas. O atual cenário da política brasileira tem deixado alguns eleitores sem esperança e com a incerteza de que mesmo com os candidatos para presidente, governador, deputados e senadores o país continuará da mesma maneira que se encontra. Os eleitores estão desanimados com essas eleições. O CL entrevistou alguns profissionais da área de direito e saúde com a seguinte pergunta: Quais as perspectivas para as eleições de 2018? “O Brasil está vivendo uma crise de identidade. O país perdeu a sua identidade e essa maturidade dependerá de tempo para reencontrar seu verdadeiro equilíbrio.
Independente de uma indefinição aos candidatos da presidência da república. As expectativas por melhores dias nunca deixarão de existir. Pois o processo eleitoral tem finalidade precípua de renovar o processo político do país. Mas essa renovação, é necessário frisar, que independentemente da reeleição de determinados candidatos quer queiram ou não, o que renova é o processo político geral. Assim acontecendo tudo dependerá de como o país será conduzido pelo novo presidente da República, tanto no campo executivo e político”,disse Marcos Venício de Andrade(advogado). A falta de coletividade é um dos fatores que compromete a mudança para o país. “Não vejo mudança. Vejo o povo comprometido com o individual, poucos pensam no coletivo. E quem pensa só no individual vai continuar votando no seu candidato que pensa que é beneficiado. Se o coletivo não for valorizado irá continuar da mesma forma. Estou desacreditada. Como sempre, nunca acreditei ‘nesse toma lá da cá’, quer dizer, esse jeitinho brasileiro. Não considero nenhum candidato em condições de fazer melhor e mudar essa situação caótica. Então, pra que serve a Ficha Limpa? Tantos envolvidos na criminalidade e são candidatos. Tem como acreditar?”,falou Fernanda Bastos Andreoli(advogada). A falta de perspectivas está refletindo nessas eleições. ”Nesse momento estou sem perspectivas dos candidatos, porém como cidadã brasileira eu cumpro os meus deveres. Nós brasileiros estamos frustrados e decepcionados com a má administração dos governantes. O que precisamos desses governantes é a transparência e isso não acontece. Enquanto eles pensarem somente neles o país irá continuar do jeito que está”,comentou Shirlei Macedo Costa(psicóloga). Caos e desordem, essa é a opinião de alguns eleitores. “Nosso atual cenário político está um caos. Estamos vivendo uma desordem pública. Nós brasileiros não temos expectativas de melhoras para o nosso país principalmente no setor da educação e saúde. O país precisa de bons gestores para administrar. Necessita de transparência e que tenha dignidade de fazer um país melhor”,comentou Juliana Nunes(profissional em educação física). A indefinição dos eleitores para as eleições de 2018. “Há enorme indefinição no eleitor porque as posições estão muito radicalizadas. De um lado a esquerda desgastada e com seu líder Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, que está preso e também toda cúpula sendo alguns presos e todos processados. Esse é o maior partido de esquerda. Os outros são satélite do PT como, PSOL,PCB,Rede,etc. E a esquerda mais uma vez dividida. Antigamente se dizia que a esquerda só se unia na cadeia, agora nem isso! Do outro Jair Bolsonaro com uma proposta de direita bem clara e que só cresceu pelo total desgaste da esquerda do campo da corrupção e no campo da ideologia. O fenômeno Bolsonaro não existiria se nós tivéssemos tido nos últimos anos um governo plural e democrático. O centro procura se articular em torno de Geraldo Alckmin,Álvaro Dias e Henrique Meireles. O Ciro Gomes não passa de um pescador de águas turvas e não sabe como se definir entre a esquerda ou a direita. Usa o sofismo do radicalismo verbal como forma de auto esquerdizar, pois a prática é outra, indefinida.A Lava Jato colocou o universo político sob suspeita e afastou o cidadão do interesse eleitoral. Essa é a principal razão da indefinição. O eleitor não sabe em quem votar. No Estado do Rio de Janeiro vejo como favorito Eduardo Paes, desde que faça o aceno político para a Baixada Fluminense com a escolha do vice Luiz Antônio Teixeira Júnior ou Nelson Bornier. A renovação do Congresso e da Assembleia poderá ser maior que nos anos anteriores. É necessário que se cumpra a Lei da Ficha Limpa”.,concluiu Jorge Gama(advogado).