Ìndice de agressão e feminicídio em alta assombra mulheres que se dizem indefesas

Violência, medo, insegurança e desespero é assim que algumas mulheres de cada parte do país,estado, cidade ou bairros vem enfrentando ou se submetendo a conviver com uma vida violenta ao lado do marido,companheiro ou até mesmo o namorado. A agressão do homem com a mulher não existe local nem hora, acontece de repente. Alguns matam sua parceira por ciúmes ou até mesmo por aquilo que a imaginação sua cria. A falta da educação e a base familiar é um dos fatores que pode ajudar a estruturar e conscientizar uma sociedade em que a maioria dos homens são machistas. A violência contra mulher tem ocorrido todos os dias onde envolve assassinatos de violência doméstica,sexual,mutilações principalmente do rosto e seios e genitais,tortura entre outros.

Para entender esse tema o CL entrevistou a advogada da OAB 1ª Subseção Nova Iguaçu/Mesquita Cátia Caldas Bittencourt (presidente da Comissão Permanente de Mulheres Advogadas-CPMA),as professoras Martha Cristina (Assistente Social),Viviane Filgueira ( Língua Portuguesa),Daiana Caroline de Oliveira (Educação Física),Martha Lúcia (Fisioterapeuta), Aline Moreira de Sousa Pinto (Gestão de recursos Humanos). Com a seguinte a pergunta: Como combater e prevenir o feminicídio? “Antes do feminicídio você tem as agressões. Antes das agressões em potencial chegarem ao feminicído eles dão os sinais, quando os homens passam a mão na boca da mulher e tira o batom,tira o short, dá um beliscão, esses são os sinais. Só aquela mulher tem a percepção que encontrou o príncipe encantado. Para ela é muito difícil acreditar que um agressor possa vir a matá-la. Por isso que eu acho importante que essa mulher seja informada e participe de palestras, simpósios, porque na maioria das vezes essas mulheres que sofrem agressão são proibidas de ter rede social,contato com a família,amizades. Elas são afastadas da vida social pelo agressor. Eles têm todo o domínio daquela situação. O feminicídio vem da falta de estrutura da família. Lares atribulados. É uma cadeia. Nós ainda vivemos um patriarcado. Todos  os dias lutamos por um lugar na sociedade. Essas mulheres precisam acreditar mais nelas e ter auto estima e que elas não se submetam a esse sistema patriarcado,machista e medíocre”,disse a advogada Cátia Caldas Bittencourt. Para algumas mulheres, os homens têm que se conscientizar sobre o feminicídio.“Para diminuir o feminicídio, somente com a conscientização dos homens, porque nós temos uma cultura machista. É trabalhar em cima da educação,justiça social e igualdade dos gêneros. Muitas vezes os homens matam não é porque amam as mulheres,mas pelo sentimento de posse devido a nossa cultura machista. Os governantes podem fazer políticas públicas direcionado a esses homens que praticam esse tipo de violência, não somente moral,mas doméstica e física”,comentou Martha Cristina. Segundo a professora Viviane, a solução é a educação para combater o feminicidio. “Não há como pensar de outra forma. A solução é a educação porque é o principio da mudança. Qualquer mudança e perspectiva social vão passar primeiro pela sala de aula. Isso é importante desde pequeninho, as famílias cada uma tem seu jeito de lidar com situações,cada tem uma tem a sua criação,crenças e cultura. A sala de aula é o primeiro lugar diversificado de uma criança inserida fora da sua casa,fora do seu nicho. É ali que ela vai aprender a conviver com o diferente e se descobrir na verdade. Se o cidadão aprender desde pequeninho que ele não tem razão sempre, que a verdade dele e da família não é a única verdade do mundo,  ele vai conseguir olhar qualquer outra pessoa com mais respeito e aí não iremos ter mais feminicídio ou pelo menos diminuir esse número, homicídio não só de mulheres,mas haverá respeito em relação ao ser humano”,falou Viviane Filgueiras. Para algumas mulheres evitar o feminicídio é se afastar do agressor. “Uma das formas a ser evitar, é através de qualquer sinal de agressão verbal ou corporal, é se afastar do agressor o mais rápido possível, pois se a mulher não se impor e procurar ajuda, as agressões continuarão e poderá levar à morte.Intensificar a lei para garantir a segurança e a vida dessa mulher”, falou Aline Moreira de Sousa Pinto. Feminicidio tem assombrado as mulheres. “A base de tudo é a educação dos filhos. Criar os filhos para respeitar a todos, principalmente as mulheres. As mulheres tem que exigir respeito e se valorizar”,comentou Martha Lúcia Barbosa. Investimento do governo em políticas públicas para combater o feminicidio. “Investimento do governo em políticas públicas. A família dá mais atenção na educação dos filhos. A mulher quando é agredida, se sente impotente, porque aqui no Brasil nenhuma delas tem o apoio que deveria”,concluiu Daiane Caroline de Oliveira Melo.

 

 

Polícia Militar vem combatendo o tráfico de drogas

A polícia militar apreendeu no dia 8 de julho, na Rua Floresta Miranda, bairro do K11, Nova Iguaçu três elementos que portavam 260 sacolés de cocaínas, 45 pedras de crack, 215 sacolés de maconha. Os elementos foram conduzidos a DP e foram autuados no art.33 da Lei 11343/06 permanecendo presos.

Granada é encontrada no bairro do Paiol

Policiais encontraram na manhã do dia 8 de julho, uma granada na Rua Capitão Alfredo Antunes, bairro do Paiol, Nilópolis. Uma guarnição esteve no local e observou que a granada estava com pino e alça. Devido ao grande fluxo de pessoas que passavam por ali, para a segurança das pessoas a granada foi encaminhada ao 57º DP onde foi apreendido.

Segurança para Nova Iguaçu

O 20º Batalhão da Polícia Militar de Mesquita está fazendo um trabalho de qualidade na segurança dos bairros de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis. O Tenente Coronel Dantas tem atuado com a sua equipe de policiais na segurança da população. Vem ocorrendo repreensão de bailes funk irregulares no interior de comunidades, a exemplo Buraco do Boi.

Repórteres exercem dupla função

O Sindicato dos Jornalistas do Município e o Sindicato dos Radialistas do Estado neste mês de maio informou ao Ministério do Trabalho sobre o acúmulo de função de repórteres cinematográficos, que são pressionados a trabalhar como auxiliares de câmera, conforme denúncia da Comissão de Empregados. A Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto (Acerp) – fornecedora de conteúdo para a TV Brasil – e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) serão convocadas para mesa redonda na Delegacia Regional do Trabalho. Esta é a segunda vez que a Acerp é denunciada ao Ministério do Trabalho pelo Sindicato dos Jornalistas em menos de dois anos.

Direitos da Mulher completa um ano

Nilópolis comemorou no dia 27 de agosto com as superintendências municipais dos Direitos da Mulher e da Promoção de Igualdade Racial, o aniversário de um ano da Posse do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a entrega de certificados do curso Negras Criativas.

Palestra sobre deficiente visual no MAB de Nova Iguaçu

No dia 27 de setembro às 14hs, o MAB estará realizando uma reunião para pessoas com deficiência visual. O palestrante é Alexandre do Sindicato de Deficiente Visual do Rio de Janeiro.

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Empresas de rádio e TV recusam negociar salário digno para jornalistas

Os representantes das empresas de rádio e TV não apresentaram nenhuma solução na última rodada da campanha salarial, realizada na sexta-feira (06/06). Foram mantidas as cláusulas da proposta anterior,consideradas insuficientes pela categoria,que rejeitou em assembléia.