Posse de armas tem que se submeter ao poder do Estado de garantir proteção à sociedade
Violência, preocupação e insegurança. O sentimento do medo tomou conta dos brasileiros. Como fazer para andar nas ruas com tranqüilidade e não ser assaltado? Armar ou desarmar a população? A falta de segurança pública tem atingindo todo país. Os assaltos são constantes e a nação não suporta mais tanto descaso e violência. A sociedade brasileira grita por socorro! A tranqüilidade vive distante das famílias. Estamos vivendo um momento em que todos querem ter segurança e se defender da mesma causa: a violência! Segundo o presidente da República Jair Bolsonaro, nas eleições prometeu o direito à posse de arma. Para cumprir com a palavra no dia 15 de janeiro, ele assinou o decreto que trata apenas da posse de armas. Esse tema tem sido polêmico entre os brasileiros. Por isso a reportagem do CL resolveu entrevistar o advogado Marcos Venício de Andrade com a seguinte pergunta: Qual a sua visão do porte de arma para os brasileiros que querem adquirir? “O desarmamento não aconteceu apenas, mas serviu a determinado segmento que já estavam instalados no país em prol do crime organizado e por outro sentido também retirou do cidadão a defesa do seu maior patrimônio que é a ‘vida’. A partir daí a sociedade do bem praticamente ficou desarmada. Enquanto determinados momentos existentes no país estavam constantemente na mídia invadindo propriedades privadas, por vezes com alguns membros de armas nas mãos. É bom lembrar que não é preciso melhores detalhes. O que implicou o desarmamento nos perímetros urbanos envolvendo furtos e roubos de veículos de propriedades comerciais e residenciais em evidente demonstração de que os criminosos tenham pleno conhecimento e que não sofrera qualquer ato contrário vez que o império do crime estava protegido pela Lei do Desarmamento. Acredito que permitir ao cidadão do bem por hora a defesa da sua família e de sua residência, notadamente bens materiais com o tempo e equilíbrio será restabelecido em prol da harmonia de viver melhor”,disse Marcos Venício. Segundo ele, é bom lembrar que não basta o Estado permitir que a sociedade esteja armada, pois é fundamental que as imposições constitucionais permaneçam integras no que concerne ao Estado à obrigação de proteção da sociedade. “É importante frisar que o principio da permissibilidade de ter uma arma em casa impõe antecedentes e requisitos em Lei”.,concluiu o advogado Marcos Venício Andrade.